segunda-feira, 30 de maio de 2016

DIA 4 (29/05/2016) - Primavera do Leste - Comodoro

O trecho - 875 km



Deixamos Primavera do Leste com o céu cinzento e um friozinho com o termômetro da moto marcando 19 graus. Não chovia, mas uma névoa branca se formou à nossa frente e não tardou em criar gotículas que escorriam pela viseira do capacete. O asfalto era muito bom e a estrada serpenteava por entre campos verdes de plantações de milho a perder de vista. Viajamos assim até a próxima cidade, cujo nome, coincidentemente, era Campo Verde.
Paramos no primeiro posto que avistamos, pois Geovan sentia frio e precisava vestir alguma coisa adicional. Sentados em um banco tomando chocolate quente, três rapazes nos observavam estacionar a moto. Tirei o capacete e puxei conversa. Contei-lhes que conheci uma moça quando passava por Alvorada que estendia muito o R ao falar e disse ser daqui. Disse-lhes também que o recado que ela queria que eu desse, na realidade, era uma surra no seu ex-marido. Perguntei se era algum deles. Todos sorriram. Olhando o chocolate que tomavam e o frio que fazia, perguntei se era vendido na lanchonete. Um deles disse que ele mesmo fizera. Pedi-lhe um pouco e ele foi à cozinha da lanchonete e encheu dois copos. Estava delicioso.


Sexo a três

Pouco antes de Cuiabá, precisamos parar pra abastecer as motos. Paramos em um posto de combustível meio caidinho, sem bandeira, mas como não sabíamos a quantos quilômetros ficava o próximo e as nossas motos já estavam na reserva, resolvemos parar. Veio nos atender um albino, parecido com aqueles malfeitores dos livros de Dan Brown. Uma moça que parecia também ser do posto também se aproxima, mas logo desaparece da minha vista. Após encher o tanque, resolvo ir ao banheiro. Ao entrar, noto que há algo estranho naquele lugar lúgubre. O piso era composto por uma cerâmica encardida. Os mictórios quebrados e entupidos mais pareciam com os de muitas rodoviárias do Maranhão. Entro no que fica mais perto da janela de vidros quebrados onde ainda entrava um raio de sol. Empurro a porta que range como nos filmes de terror. Com passos titubeantes, adentro ao cubículo e deparo com o inusitado. Tive que fotografar. Ei-la abaixo. Se alguém quiser, é só mandar um zapzap.





Sexo a três



Tocamos em frente, paramos mais algumas vezes pra reabastecer e tirar a água do joelho.

Tirando água do joelho

O objetivo era dormir em Vilhena, mas dado o adiantado da hora, resolvemos ficar em Comodoro. Consegui captar algumas imagens do por do sol






Por hoje é só. Até a próxima.

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