domingo, 12 de junho de 2016

DIA 1 (26/05/2016) - São Luis-Araguaina

A partida

E eis que chega o grande dia. Depois de ter decidido a viagem e ficar planejando por alguns meses, o dia da partida chegara. Um mês antes, a ansiedade já se manifestava intensamente. Na noite anterior, então, tive que tomar um "sossega leão" natural. Passei a tarde da véspera arrumando a bagagem e checando os detalhes. Tentei dormir cedo com a intensão de acordar as 05:00, mas por volta de 01:30, eis que meu filho resolve me telefonar (do quarto dele ao lado do meu) pra que eu lhe emprestasse a chave do carro pra "ir ali na casa de uma mina". Pode um negócio desse? Daí, até o relógio despertar, não sei se dormi ou se fiquei acordado. Vesti-me rapidamente e fui para o posto que havia combinado com Geovan, meu parceiro de viagem. Tomamos café, ajustamos o intercomunicador e partimos. O relógio já registrava 07:00.


Eu com cara de sono

O tempo estava meio nublado e com perspectiva de chuva. Para nossa surpresa, o trecho de Campo de Perizes até que estava calmo, considerando o feriado. Não tardou em cair uma chuvinha de leve que ajudou a arrefecer o calor. Fomos com ela até São Mateus-MA, a primeira parada. Paramos novamente em Presidente Dutra-MA e logo encontrei velhos amigos dos tempos de quando morava lá.



Logo depois de Barra do Corda-MA, passamos pelas aldeias indígenas vendo crianças e mulheres esticando um cordão atravessado na estrada na tentativa de conseguir alguns trocados.

O susto

A nossa meta era chegar a Araguaina-TO, onde faríamos o primeiro pernoite, por volta das 17:00. Tudo estava se encaminhando pra isso, mas faltando uns 23 km, escuto o intercomunicador anunciar que havia perdido o contato com meu parceiro. Não liguei muito porque isso acontece quando não há alcance entre os intercomunicadores, estimado em até 2,5 km. Só que do retrovisor não avisto mais Geovan. Diminuo a velocidade, mas continuo sem avistá-lo. Resolvo parar pra esperar. Dez minutos e nada. Decidi, então, voltar pra ver o que havia acontecido. Durante o retorno, tento de todas as maneiras manter contato pelo intercomunicador e nada. Começo a me preocupar por achar que já havia voltado demais sem avistá-lo. Pensei: será se ele passou por mim e não percebi? Não, não seria possível. De repente, lá está Geovan parado mexendo no capacete. Pergunto o que houve. Ele me responde que o pino da viseira havia caído e trelava demais. Com medo que ela caísse, revolveu parar. Por sorte, tinha trazido um sobressalente.
Chegamos em Araguaína por volta das 18:00.

Até amanhã, galera!



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