sábado, 4 de junho de 2016

DIA 9 (03/06/2016) - Turismo em Cusco

O dia seguinte
Amanheci bem melhor depois da noite horrível ao chegar em Cusco. Não acho que tenha sido somente devido à altitude, mas principalmente pela truta frita que comi alguns quilômetros antes. É claro que a altitude potencializou o efeito. Dormimos um pouco mais e acordamos às 07:30h. Tomamos o desajuno e nos preparamos para sair. O hotel é bem confortável e relativamente barato. O homem que nos encontrou na bifurcação quando esperava pelo motociclista que aguardava, nos falou que cobraria o valor de 200 soles a diária para nós dois, algo em torno de R$ 230,00, pelo câmbio que praticamos por aqui. Do restaurante do hotel, dava pra se ter uma vista parcial da cidade. O céu estava azul, sem nenhuma nuvem e com temperatura em torno de 8 graus. Nos preparamos pro frio vestindo roupas de baixo, luvas e jaquetas, mas pouco depois a temperatura subiu. Decidimos ir primeiro na Plaza de Armas que é onde tudo acontece em Cusco. No caminho, nos deparamos com um desfile típico da região com senhoras, moçoilas, rapazes e crianças dançando ao som de uma fanfarra. Tinha até um estandarte com o meu nome.






Reparem o detalhe do estandarte


A caminho do paraiso
E continuamos a caminhada rumo à Plaza de Armas. Há dois dias, havíamos procurado uma massagem relaxante, mas não encontramos. Decidimos procurar em Cusco. Lá tinha várias opções, mas só depois descobrimos. No caminho, paramos na primeira, mas decidimos prosseguir. Paramos em outra e ficamos. Nós merecíamos, afinal foram oito dias seguidos, andando uma média de 10 horas por dia. Estávamos moídos. Geovan foi primeiro. Enquanto isso, aproveito para retocar a minha barba rala que só cultivo nessas viagens de moto longas pra dar uma de bad boy. A dona do local, Dina, pegou a navalha e pacientemente fez o retoque. Depois, aproveitei e fui com Sônia, a sua assistente, compra umas frutas pra fazer um lanche e esperar a minha vez. Finalmente chega a minha vez e Vanessa, a massagista, começa a me falar as opções. Eu opto pela completa. Ela tinha uma mão boa, sem pressão excessiva, nem leve demais. No ponto certo. Muito bom. O paraíso era ali. As meninas foram muito simpáticas e prestativas. Pagamos e continuamos nossa caminhada rumo à Plaza de Armas.


Vanessa, Dina e Sônia


A Plaza de Armas
A Plaza de Armas de Cusco foi o centro administrativo e religioso do império inca. Depois, chegaram os espanhóis e destruíram grande parte das construções incas. Nesta plaza foi executado Tupac Amaru, o último líder indígena que liderou a última revolta contra os espanhóis. A plaza atualmente é rodeada de pequenos comércios, restaurantes e igrejas. A todo momento tinha alguém oferecendo alguma coisa, souvenirs, pinturas, até mesmo cobrando alguma propina (gorjeta) para tirar fotos com elas. Não sei porque, mas a plaza estava enfeitada com bandeiras do arco íris. Seria uma passeata gay? Acho que não, pois no mastro da igreja principal também tremulava a bandeira.






Sítios arqueológicos
No salão de Dina, Sônia nos orientou para conhecermos alguns sítios arqueológicos e que não pagava nada. Pegamos um taxi e fomos. Ao chegarmos, cobraram-nos 70 soles. Achei um pouco caro e como vamos a Machu Pichu amanhã e dá pra ver os sítios da estrada, resolvemos não entrar. Fotografei de longe. Em um deles, o motorista do taxi nos contou que havia uma pedra com um buraco que seria para testar se as futuras esposas dos guerreiros seriam virgem ou não. Elas se acocoravam e teriam que mijar dentro do furo. Se não acertassem, seriam descartadas e não serviam para esposas.
Em cima dessas pedras se fazia o teste de virgindade




O motorista nos levou também no Cristo Blanco, uma réplica do Cristo Redentor. Lá, encontrei um cantor típico peruano que me acabou vendendo um CD.


Cristo Blanco
Cantor peruano e sua viola

Depois, voltamos pro hotel porque amanhã cedo temos que acordar às 04:30h, pois às 05:00h partiremos rumo a Machu Pichu.

Por enquanto é só, pessoal. Até a próxima.





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