sexta-feira, 10 de junho de 2016

DIA 14 (08/06/2016) - La Paz - Uyuni

O trecho - 542 km




Acordamos às 07:00h, mas já fomos sair lá pelas 09:00h do hotel. Mais uma vez o problema no GPS, que mais parece problema de satélite na Bolívia, e o trânsito infernal, fizeram-nos perder muito tempo. Quanto pegamos a carretera para Oruro, já passava das 11:30. A sorte que, até lá, a rodovia era duplicada e bem sinalizada. Aproveitamos para dar uma acelerada. Chegando em Oruro, foram duas novelas: uma para abastecer, pois eles tem restrições na venda de combustível para estrangeiros, além de sobrarem quase três vezes mais caro. Depois da tentativa de dois postos, encontramos um YPF e abastecemos as motos. Já prevendo estas situações, já em La Paz abastecemos também nossos tanques reservas. A fome já batia e paramos numa vendinha onde compramos pão com Fanta. Foi o que deu pra fazer. A outra novela foi sair de Oruro e pegar a rodovia para Uyuni, já que passamos bem no meio da cidade e não era tão simples sair. Com o GPS de vez em quando funcionando e algumas informações, conseguimos encontrar a saída. A rodovia já não era duplicada, mas era boa.
Tocamos em frente. A partir de Santiago de Huari, a rodovia parecia ter sido feita recentemente, asfalto novo e bem sinalizada. 

Eu e minha sombra pelo altiplano boliviano

Chegando
O nosso objetivo original era dormir em Uyuni, mas no planejamento eu pesquisei que havia um hotel com partes dele feitas de sal e muito bom, o Luna Salada. Ainda em La Paz, acessei o Booking e fiz a reserva. Afinal, merecíamos ficar em um bom hotel. Ele fica a 15 km de Uyuni, perto de uma cidadezinha chamada Colchani. Já sentindo que estava perto pela sinalização do GPS, fiquei atento, pois sabia que a entrada seria um pouco antes, à direita da rodovia. Observei de longe que havia uma placa com uma letra H bem grande e outra placa menor, já maltratada pelo tempo que não consegui identificar de primeira. Acabamos passando do ponto e tivemos que retornar. A entrada é de chão batido e o hotel podia ser visto da pista e devia ficar a uns 2 km de distância. Entramos. Tivemos que atravessar um trilho. Preocupado com a falta de habilidade de Geovan nesses terrenos, parei a moto e desci para verificar o desnível. Passei primeiro e o orientei a passar de uma vez, senão ficaria preso entre os trilhos. Deu tudo certo. Fizemos o check-in e fomos tomar um bom banho para depois jantar. Já passava das 17:00h. Abaixo, algumas fotos internas do hotel.







Amanhã será dia de turismo pelo salar, mas isso já é outra história. Até lá.



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