domingo, 12 de junho de 2016

DIA 17 (11/06/2016) - Visita ao monumento Mão do Deserto

O trecho - 578 km - Ida e Volta



Coloquei o relógio pra despertar às 06:30h, pois Geovan tinha que trocar o óleo da moto. Queríamos sair cedo. Só que apaguei. Não ouvi o despertador tocar e quando dei por mim já eram 08:30h. Acordei espantado e surpreso com a hora. Geovan disse que não quis me chamar. Acho que fez bem, pois acordei disposto. Na esquina próxima do hotel, Geovan diz ter avistado uma loja com os logos da Yamaha. Realmente tinha, só que só abriria às 10:00h. Assim que deu a hora, nos encaminhamos para lá. Era uma loja de equipamentos para motos e também uma oficina. Perguntamos e o atendente confirmou que ali daria para trocar o óleo da moto. O serviço é executado e quando saímos, já eram 12:30h. Aceleramos rumo a Antofagasta.
Saímos com uma temperatura em torno de 25 graus, mas aos poucos foi esquentando, chegando a 30 graus. A paisagem até Antofagasta é o puro deserto, com o contraste do céu azul e do cinza das montanhas e pedras.
Já próximo a Antofagasta, a temperatura cai de repente, chegando a 18 graus. Acho que é devido às águas geladas do Oceano Pacífico. Entramos e vamos até a beira mar. Acabamos perdendo um certo tempo, pois o GPS não encontra o caminho para a Mão do Deserto. O jeito foi utilizar o GPS "quem tem boca vai a Roma". Depois de idas e vindas, finalmente encontramos o caminho. Tínhamos que rodar mais uns 70 km depois de Antofagasta.
Já próximo, uma sensação de euforia se abateu sobre mim. Finalmente iria conhecer o famoso monumento que só havia conhecido por fotografia. Disse que um dia iria visitá-lo e ali estava eu prestes a participar da cena real.
Avistamos a placa indicativa e a uns 500m da carretera, a famosa escultura. Já na entrada, ligo a câmera para registrar o momento histórico. Descemos da moto e começamos a disparar as objetivas que tínhamos. Fotos e mais fotos.
Ao final, nos preparamos para voltar pra Calama, já que nosso percurso depois será pra São Pedro de Atacama, entrar na Argentina, ir até o Paraguai e sair em Foz do Iguaçu.
Na saída, a moto de Geovan não pega. O relé de partida fica trelando e não dá a partida na moto. Sugiro que tente no empurrão. A sorte é que o relevo próximo da escultura ajudou e tinha uma descida. Deu tudo certo. Mais à frente, paramos pra reabastecer e a moto não deu mais problema.








Até a próxima publicação.

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