segunda-feira, 13 de junho de 2016

DIA 18 (12/06/2016) - Calama - Purmamarca

O trecho - 511 km



Coloquei o relógio para despertar às 06:30h, mas mais uma vez as cobertas quentinhas me fizeram demorar para levantar. Após o desajuno, iniciamos a preparação para o frio que fora anunciado pelo casal que encontramos no Salar Uyuni. Segundo a previsão, seriam 8 graus negativos, além de um vento forte na travessia do Paso de Jama. Vesti a segunda pele para frio e, sobre ela, a segunda pele normal. O meu parceiro de viagem vestiu várias camadas de roupa, além de um saco de lixo pra tentar amenizar a situação. Confesso que saímos apreensivos com o frio que nos esperava. Orientei o GPS e partimos. A primeira cidade seria São Pedro de Atacama. É uma cidadezinha pequena, com ruas de terra, mas muito procurada por turistas. Na entrada, vi uma placa que indicava pouco mais de 1.900 habitantes.
Logo depois, começamos a subir a Cordilheira dos Andes. Coloquei o GPS para que lesse a altitude. Aos poucos, o altímetro aumentava a indicação e a temperatura começava a baixar. Passamos pelo Vulcão Licancabur.

Ao fundo, o Vulcão Licancabur

Começamos a avistar gelo ao lado da pista, mas até ali estava suportável. Paramos e brincamos um pouco.


Brincando no gelo

De repente, o termômetro começa a piscar. Observo e vejo zero grau. O altímetro continua subindo. Continuo acompanhando e memorizo os números máximos: altura 4.832m; temperatura 1 grau negativo. Não senti frio extremo porque me preparei bem, além de contar com a manopla aquecida da moto que ajuda muito.
Aos poucos, começamos a descer e a temperatura começa a subir, mas não muito. Ainda é preciso que nos mantenhamos bem agasalhados. Logo depois, chegamos ao Paso de Jama, fronteira Chile-Argentina.

Entrando na Argentina
Na imigração, somos atendidos rapidamente e tocamos em frente. Pouco antes de Jujuy, local onde dormiríamos, começamos a subir uma montanha com curvas sinuosas. O mais gostoso foi descer. Curvas fechadas e com mais de 180 graus me fazem brincar um pouco. Ligo a câmera e filmo toda a descida.
Próximo a Purmamarca, uma cidadezinha a 60 km de Jujuy, avisto uma placa que indica haver um caixa eletrônico. Como precisávamos abastecer, resolvemos entrar para sacar pesos. Logo avisto um hotel que aceita Visa. Como já eram quase 17:00h sugiro que fiquemos ali mesmo, já que Jujuy é uma cidade grande e poderíamos ter dificuldade em encontrar hotel. Assim fizemos.
A ideia foi boa. Purmamarca é uma cidade pequena, turística, com venda de artesanatos e cheia de hotéis e restaurantes. Vamos a um e pedimos cordeiro assado e carne de lhama. Uma delícia. Quando voltamos ao hotel, fazia um frio danado.

Pelas ruas de Purmamarca



Até a próxima.



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